CADERNO DE REGISTROS

Meu amigo Gecildo me deu a ideia e só agora eu seguirei. Ela não é tão nova assim, até que eu fazia isso muito antes, mas faz tempo que não escrevia só pra mim e mais ninguém. Eu abandonei essa prática quando ainda usava um fotolog e percebi que o que eu escrevia chamava atenção, passando a tomar gosto pela escrita e usá-lo mais como um fotoblog, expondo aquilo que eu escrevia num caderninho.

Essa prática começou lá pra 2006, quando eu lendo um revista da MTV, me deparei com um texto à lá quem sou eu e quis fazer o mesmo e fiz! Eu gostei tanto do resultado do texto que na época, membro de um fotolog, o floguxo - que passado negro, podem rir -, decidi colocar o texto por lá. Aí foram vindo desabafos do cotidiano, meu olhar sobre a sociedade, descrições, percepções e espantos com a minha personalidades, poemas melosos e coisas de primeira paixão avassaladora juvenil.

Meu primeiro caderno de registros pessoais, com a fota da musa na capa (Pitty), coberto de durex e com meu nick name do fotolog desenhado por mim.

Desses textos até então eu nunca mais parei e é por isso que esse blog tem esse nome, ele é um ponto de continuação a uma prática que quase foi ficando esquecida quando eu abandonei o fotolog. Eu fiz muitas amizades por ali, coisas de trocar carta mesmo, receber telefonemas... Mas aos poucos as amizades foram se estreitando, o ciclo de amizades foi se desfazendo, foi perdendo a graça também. De lá carrego uma amizade virtual de mais de 3 anos com a Paloma Sousa, a P., que desde um simples comentário num post revoltante meu, de lá até então me liguei fortemente a ela, coisa que supera a relação de irmãos.

Mas voltando ao meu caderninho, escrita e tal... Eu nunca abandonei a prática de primeiro escrever no papel, pra depois as coisas pararem aqui. O que mudou foi o fato de quase tudo que escrevo vir parar aqui. Acho que não devo ter nada guardado que possa ser considerado inédito. Hoje eu tô empolgado, na verdade era pra eu ter feito bem muito antes, mas agora tenho um estímulo muito grande pra voltar com essa prática particular.

Comprarei o quanto antes um caderninho. Bem, chame do que quiser, diário... Só sei que nele eu terei o compromisso de registrar toda essa experiência como um jornalista aprendiz. Poxa, quem sabe isso futuramente, mais muito futuramente, esses registros não se torne um livro. É claro que essa não será a pretensão, mas terei muito o que escrever e o que for escrito será de um teor literário interessante eu creio.