Felicidade clandestina

21 de novembro de 2008. Nesse dia, cheguei do hiper mercado e não resisti. Desfiz o embrulho de presente do CD de Caetano Veloso, Cê e botei pra tocar! O aniversariante já tinha me mostrado alguma coisa do cantor, só que quando estou conhecendo um som novo, não costumo me dar bem com gravações ao vivo. Era o que ele tinha em seu computador, o ao vivo do Cê, mas dessa maneira eu fico meio que desatento.

Julguei eu que ele iria gostar de receber aquele presente, afinal, já era um som que ele se mostrava interessado. E lá fui eu... curioso pra ouvir aquele CD. No início já me senti contagiado. No meio do CD eu já estava completamente ligado. Acompanhava as letras no encarte e tudo. No fim entrei em êxtase! Toda a magia de abrir o lacre do CD, de você ficar ali naquele expectativa pela próxima música enquanto o observa toda a arte da capa. Isso é totalmente diferente de ouvir um som pelo computador ou pelo Ipod. Pra mim, valeu muito a pena e espero poder realizar isso mais vezes.

Nesse dia eu passei um dos melhores minutos da minha vida, no que se diz  a apreciação de som. Nuca tinha parado pra escutar Caetano Veloso e me surpreendi com a simplicidade da sua música, mas com um quêzinho de sofisticação, e claro, uma impecável sonoridade contemporânea. E o acompanhamento do som com a estética da capa, uma digipack de fundo roxo, com letras vermelhas e verdes, contribuíram para toda essa epopéia musical! E junto a capa um livreto de fotos caseiras da gravação e um singelo folheto em preto e branco contendo as letras é a cereja do bolo.

Nossa, eu escutei prazerosamente a verdadeira MPB. Não são esses sons chatos de uma gentinha que posa de intelectual da MPB que vejo por aí. Nada disso, foi o melhor! E pelo jeito, muita gente tem que aprender e muito com o meu mais novo ídolo Caetano Veloso.

Foto: Reprodução