REBULIÇO NA TV

Parece que está prestes a acontecer o maior rebuliço da história da TV. Gugu Liberato, o do pintinho amarelinho, está com um pé na Rede Record. A proposta de mais de 3 milhões por mês, com direito a talk show, programinha internacional e disposição de tudo o que lhe for preciso, como jornalistas, elenco de novelas e um outro bocado de aparato profissional, fez Gugu abrir os olhos pra Record.

Mas indo ou não para Record, Gugu não deixará de engordar seu bolso, isso é fato! Silvio Santos tenta cobrir a oferta, mas parece que a Record possui um atrativo profissional muito maior para Gugu agora. O engraçado é que a Globo, com medinho, tratou logo de renovar o contrato do Faustão - nossa, já imaginou ele na Record? Surreal, né?

E enquanto isso, surgem boatos de que o programa Pânico esteja sendo escalado para subistituir o buraco que Gugu irá deixar na grade do SBT - o Pânico tá tão bombado que até a Globo derrama suas sálivas em cima da atração. Creio que isso não seja verdade, pois não vejo o Pânico em tal situação. Com certeza em qualquer emissora que não seja a Rede TV, haverá sim um censura no conteúdo do programa, haverá o encaixe deles em certos moldes e isso não estou nem um pouco a fim de ver. Prefiro mesmo que fiquem na Rede TV - por favor, hein?

A Globo por sua vez pra não ficar de escanteio no domingo tem transformado o Fantástico num verdadeiro Video Show. A última agora ficou por conta da estréia de um programa após a revista eletrônica, lançado pelo que me parece, para não perder na audiência para o reality da Record, A Fazenda - em seu segundo dia, o programa deixou a Globo em segundo lugar na audiência.

Apresentado por Paulinho Vilhena, o programa intitulado Jogo Duro, coloca seis jogadores em situações bem loucas e repulsivas. Sabe aquelas provas de vida ou morte, com cenários lindos de morrer [risos] no estilo do filme Jogos Mortais? Pois o programa segue nessa linha. A diferença é que os participantes não morrem, nem estão em buscas por suas vidas.

Ambientado em uma fábrica abandonada, os participantes possuem a tarefa de recolherem o quanto conseguirem de dinheiro que estão escondido e espalhados em diferentes ambientes que lhe deixam sobre pressão; com cobras, ratos, poeira, partes de animais mortos... Eu achei a fotografia e a direção de arte impecáveis. Como na maioria, o formato é importado, mas o quê de sadismo fica por conta de Vilhena, que parece achar certa graça no quanto os participantes são capazes de fazer e se submeter por dinheiro. Bem interessante!