sexta-feira, 24 de abril de 2009

CHAME DO QUE QUISER

Preciso ouvir aquela música pra animar, me impulsionar e fazer andar. Tenho que comprar ou surrupiar uma nova caneta por ai, essa tá saindo tinha demais e tá deixando minha escrita toda borrada. Ainda tenho que ler aqueles livros, assistir aquele filme que há séculos desejo, ver aquele programa favorito...

Não deu pra comprar paçoca ontem, mas ainda mato essa minha vontade. Desculpe, mas estou estranho, postei aqui essa semana, mas parece que não estive aqui. Um grande abraço a todos que aqui fazem Ponto. O bom que hoje tem algo legal pra assistir à noite. Passado isso tudo eu ainda tenho que correr, tenho que registrar um monte de coisas... Não sei porquê, mas antes de dormir eu tenho pensado muito numa menina depositando suas energias em uma caixa preta, super concentrada, parece terapia; tenho que tentar isso qualquer dia. Num sei que diabos deu pra eu tá pensando nisso.

Ontem fui a um festival de literatura e ouvi de uma escritora que o poeta é assim, quando tem algum angústia ou algo preso dentro de si, ou sai, ou sai! É isso o que eu faço agora - eu sou poeta? É... Já fui poeta, poeta amador? Será que existe ex-poeta? É, acho que não, dever ser aquele mesmo caso, de não existir ex-gay [?] Ah, deixa eu correr, daqui a pouco tenho que me alimentar colorido, comer brócolis, beringela, quiabo, fígado... Hummmm, o de galinha é mais gostoso. Desculpa aê, viu, Frango?

Pronto, tá vendo? É só me dar aquela vontade de escrever e começar, para aquelas ideias de meio da rua que esqueci de anotar começarem a aparecer. Tô é parecendo velho, esquecendo das coisas. Sempre ouço recomendações de andar com um bloquinho, mas nunca me atento pra isso, mas o difícil é ficar andando com um bloquinho pra cima e pra baixo, tenho medo de ficar paranóico por causa disso.

Mas tenho mesmo é que parar de confiar na memória, um dia ela me deixa na mão, sem falar no meu subconsciente. Na verdade eu tô é com medo de tudo isso agora, escrever às vezes dá preguiça sabia? Não é fácil! Foi a todo custo que tomei a iniciativa de sair de um pequeno repouso no meu horário de almoço, pegar o caderninho já surrado e começar a escrever, na cama mesmo - aí, ta vendo? Já tô parecendo um velho de novo, é um tal de escrever deitado...

Eu tava num breu total, de repente parece que me baixou uma entidade e não paro de escrever, porém acho que tá chegando a hora, é... Não, não!!! Eu quero dizer que estou desde a semana retrasada com um vontade de trocar cartão-postal via correios com alguém, é sério, principalmente com uma mineirinha chamada Natália. Os mineiros são legais, eles carregam uma mística interessante, mas não é só com ela que quero trocar postais não, quem estiver interessado é só falar!

2 comentários:

Natália Coelho disse...

Seu texto me lembrou aquele meu, da noite em que eu fiquei sem dormir, e foi tomada por uma chuva de pensamentos. Mas, com você a situação parece estar pior. Com você é o dia inteiro. Meu Deus, isso mata qualquer um. Algum dia a cabeça explode, não aguenta.
Relaxa...tenta dormir sem pensar.
Se acalme,garoto!
E os mineiros são muito legais, sim.
Obrigada pelo elogio.

Sobre o cartão, conversamos no msn.

Abraços

Paloma disse...

Você falando de postal fez-me constatar que faz tanto tempo que não escrevo pra você... Tenho que mudar esta situação.
O que achei de mais peculiar nesta postagem é que foi escrita de forma que visualizo você falando comigo.
Bem, boa sorte, meu amigo - não é fácil essa paixão platônica pelas palavras, eu bem sei.