quinta-feira, 12 de março de 2009

ÉRIKA MACHADO

O CD estava lá. No lugar que um dia foi sessão, só restou uma única prateleira desatualizada. CDs de estoque, embalagem violada, capa quebrada... Passei mais de um ano acreditando que o CD de Érika Machado que eu via no hiper mercado, era porquê era o CD da vocal da extinta banda Penélope, a Érika Martins. Nesse tempo o espaço dos CDs e DVDs vinha diminuindo e cada vez mais menos atualizado. Hoje o hiper mercado deixou de comprar CDs e DVDs devido aos downloads e a pirataria. Realmente não venceriam com isso.

10 de março de 2009:

Então eu vi o CD de Érika Machado reluzente aos meus olhos. Não pensei mais a partir daquele momento, agarrei ele. Esse é o segundo original que tenho e o mesmo ao modo/preço R$ cinquinho,00. O primeiro foi Cê de Caetano Veloso. Digo logo que há preços absurdos de CDs. Atualmente tenho baixado bastante coisa - espero que não me condenem, nem me prendam por isso.

O CD de Érika Machado saiu em 2005 patrocinado pela Lei de Incentivo do Estado de Minas, e só agora estou com ele em mãos. Foi produzido por nada mais, nada menos que John Ulhoa [Pato Fu]. John é uma espécie de Chimbinha da Fernanda Takai no Pato Fu, ou seria o Chimbinha uma espécie de John Ulhoa da Joelma no Calypso? Hum... Não sei, tirem suas conclusões. Só sei que admiro muito o trabalho do John. O cara é guitarrista da banda Pato Fu, canta, toca outros instrumentos e além disso produz em estúdio próprio, os CDs e também os DVDs de pessoas como a Érika e da própria banda.

A primeira vez que vi a Érika Machado foi no programa Alto-Falante da Tv Cultura. Seu jeito totalmente calmo me encantou e sua música me fisgou um tiquinho, mas só agora eu pude prestar mais atenção em seu som. Em sua participação no projeto Música de Bolso, o pessoal já advertiu que ela pode ser viciante. Eu já tô dependente.

O primeiro CD, No Cimento, trás, exceto uma, músicas de sua própria autoria e também em parcerias. A arte do CD é toda assinada por ela mesma, que antes de ser tudo isso era apenas artista plástica. E foi produzindo um CDzinho no seu próprio quarto, totalmente independente para uma intervenção urbana, que começou a acontecer. Foram surgindo convites, o pessoal tava gostando...

Em 2006 recebeu o prêmio de artista revelação pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, em 2007 o Troféu Catavento da Rádio Cultura de SP como melhor CD, além de ter sido mapeada Pelo Rumos Musica do Instituto Itaú Cultural, e aprovada pelo programa Petrobrás Cultural. Atualmente prepara 2º CD que tem patrocínio da Petrobrás via Lei Rouanet.

Curtam aí a música Robertinha, numa apresentação no programa Alto-Falante:



Foto: Reprodução

2 comentários:

fê guimarães disse...

oi, marcos, me manda um email no semduvidablog@hotmail.com que falamos melhor, ok?

Natália Coelho disse...

Como já disse, não conhecia a Érika.
É mais um dos talentos do mundo, que ainda estão sendo descobertos.
A menina deve ser boa mesmo!

Abraços

E Pato Fu é mara.